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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vivenciando um tratamento de desintoxicação


Boa noite caros leitores! estive ausente por algum tempo, contudo, voltei. Desde já, desejo boas festas a todos! Quero dividir com vocês a vivência de meu atual tratamento em uma clínica de reabilitação, tive problemas com álcool, maconha e cigarros que comprometeram meus anos de 2010 e 2011... Espero que 2012 seja produtivo e sadio pra todos nós!

Com a colaboração dos profissionais de saúde Sandra, Simone, Emília e Ubiratam que vem me ajudando, relatos de meus colegas pacientes da clínica, (e com suporte na enciclopédia médica), sem mais delongas.....

Participo de uma proposta chamada clínica-dia, ou seja, entro 09h e saio 16:30h, de segunda a sexta-feira. O tratamento da doença da dependência torna-se simples, na verdade, desde que o paciente já tenha se conscientizado de sua doença e realmente esteja disposto a entrar em recuperação, apesar das dificuldades envolvidas. Simples, no entanto, não quer dizer fácil, e se o paciente não está disposto a enfrentar o tratamento de frente, não conseguirá a recuperação.

Vejo pouca eficácia no tratamento compulsório, ou seja, quando o paciente não está ainda realmente convicto da necessidade de tratamento e vai "à força". Por maior que seja a boa vontade de familiares e amigos, no entanto, ninguém pode ajudar o paciente independente do desejo real deste.

Uma vez que o paciente esteja desejando o tratamento, o primeiro passo é a abstinência total de qualquer droga potencialmente causadora de dependência, mesmo que o paciente não seja um usuário costumaz ou "descontrolado" da droga. O tratamento da Dependência Química não é somente parar de beber ou de usar outras drogas, mas, enquanto continuar usando qualquer droga, com qualquer freqüência, o paciente não estará em recuperação.

"Para quem consumia drogas, em especiais as pesadas como cocaína, alcool (isso mesmo) e crack, os primeiros dias sem a droga são difíceis, pois o corpo e a mente do dependente exigem a droga", frisa minha colega de clínica Eweline, 31 anos.


Os sintomas de abstinência real, física, têm curta duração: em 5 a 10 dias, o corpo já esqueceu da droga (pra mim a abstinência dos cigarros foi cruel). Qualquer sintoma de abstinência depois do 10° dia de abstinência total são de natureza psicológica ou sintomas de algum distúrbio físico ou mental desenvolvido durante o uso da droga e não percebido durante a ativa.

O paciente deve entender que a medicação é somente um suporte químico para os primeiros tempos, e não o tratamento. Tampouco deve esperar que o remédio lhe resolva todos os problemas. Mesmo com o esquema mais adequado, ainda podem persistir sintomas. Desde o primeiro comprimido, o dependente deve entender que não deve substituir a droga de abuso pela droga médica, e que medicação não pode resolver problemas de vida.

Freqüentemente, familiares e amigos bem intencionados querem internar o paciente contra sua vontade. Os benefícios desta atitude são questionáveis. Embora realmente uma minoria dos pacientes internados "à força" acordem para a necessidade de tratamento após um período de afastamento forçado da droga, geralmente estas internações involuntárias são pouco efetivas.

Se o paciente apresenta grave transtorno mental, que, na opinião do médico e de seus familiares, limite sua capacidade de decidir por si mesmo, a internação involuntária pode ser realizada, sempre de acordo com a lei. Nestes casos, no entanto, não se trata de uma internação psiquiátrica para tratamento da Dependência Química, mas do transtorno mental relacionado a ela ou não.

Vencida a abstinência inicial, o paciente provavelmente já estará sem medicação, a não ser que algum quadro psiquiátrico se desenvolva que necessite de medicação não-indutora de dependência. Recomeçará, aos poucos, a remontar sua vida sem a droga.

Muitas vezes, a ajuda psicoterapêutica individual pode auxiliar o paciente nesta remontagem de vida. No entanto, somente a psicoterapia individual, sem o suporte grupal, dificilmente dá bons resultados. O paciente deve procurar um psicoterapeuta acostumado a tratar de dependentes químicos.

Finalmente, alguns pacientes necessitam de tratamentos mais prolongados em uma instituição, devido à grave situação psicossocial em que se encontram, que lhes impede de manter a abstinência e a recuperação na grande sociedade. Para estes pacientes, é recomendado o ingresso em uma Comunidade Terapêutica.

Os familiares do dependente, ou seja, todas aquelas pessoas que vivem em intimidade com o paciente, e compartilham com ele  o chamado adoecimento emocional, também necessitarão de orientação e tratamento específico.

Os males da mídia sensacionalista

Aconteceu em uma revista de grande circulação, em 1989. O cantor Cazuza ficou transtornado com esta capa da Veja, que chegou a ser hospitalizado. A entrevista que ele dera à revista foi usada de forma reprovável. Na capa, um Cazuza assustadoramente cadavérico ilustrava a sensacionalista chamada “Uma vítima da aids agoniza em praça pública”. A abertura da matéria decretava sua morte: “O mundo de Cazuza está se acabando com estrondo e sem lamúrias. Primeiro ídolo popular a admitir que está com Aids, a letal síndrome da imunodeficiência adquirida, o roqueiro carioca nascido há 31 anos com o nome de Agenor de Miranda Araújo Neto definha um pouco a cada dia rumo ao fim inexorável. Mas o cantor dos versos ‘Senhoras e senhores / Trago boas novas / Eu vi a cara da morte / E ela estava viva’ faz questão de morrer em público, sem esconder o que está se lhe passando.” A repórter Angela Abreu, uma das responsáveis pela entrevista, se demitiu ao ver o que fora feito de sua apuração (na Veja, as matérias não são escritas por quem as apura, mas por redatores que recebem a apuração já pronta).

sábado, 1 de outubro de 2011

Mulher: a cada estilo, uma identidade


Bom dia leitores!!! Nesse clima de chove / não chove, hoje é dia de cuidar de meu canto.... e aproveitar pra dá uma atualizada no blog. Hoje elucidarei um pouco acerca do talento feminino para a escrita crítica.


Já dizia Rousseau, sagrado filósofo humanista suíço“As mulheres constituem a metade mais bela do mundo.” Além dele, vários pensadores, poetas, compositores e reles mortais entoaram versos sobre a mulher.
 Mas, meu intuito, hoje, é dedicar um espaço poético à mulher: de mulher pra mulher, feito por e para mulher. Selecionei, então, algumas escritoras e poetisas, tanto brasileiras quanto de outras partes desse mundão de meu Deus. E começo com ela, minha preferida:





‎"Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só o fervor, mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas." (Lygia Fagundes Telles)


“Inútil querer me classificar,eu simplesmente escapulo não deixando. Gênero não me pega mais.” CLARICE LISPECTOR





“Tenho cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei onde foram para minhas ideias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se.” MARTHA MEDEIROS



“Ao teu lado me estendo imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza.” HILDA HILST



“Quando nasci um anjo esbelto,desses que tocam trombeta, anunciou:vai carregar bandeira.Cargo muito pesado pra mulher,esta espécie envergonhada.Aceito os subterfúgios que me cabem,sem precisar mentir.Não sou tão feia que não possa casar,acho o Rio de Janeiro uma beleza eora sim, ora não, acredito em parto sem dor.Mas, o que sinto escrevo. Cumpro a sina.Inauguro linhagens, fundo reinos(dor não é amargura).Minha tristeza não tem pedigree,já a minha vontade de alegria,sua raiz vai ao meu mil avô.Vai ser coxo na vida, é maldição pra homem.Mulher é desdobrável. Eu sou.” ADÉLIA PRADO



“Apesar das diferenças dos sexos, eles se misturam. Em todo ser humano uma vacilação de um sexo para outro tem lugar, e com frequência é somente as roupas que mantêm o macho ou fêmea semelhantes, enquanto por debaixo o sexo é muito oposto do que está por cima.” VIRGINIA WOOLF

“Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.” CECÍLIA MEIRELES





“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.” CORA CORALINA






“A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente.” FLORBELA ESPANCA

De fato, foram mulheres muito adiante do padrão estipulado em sua conjuntura social , como diríamos em termos populares, "avançadas pra sua época":  algumas bohemias, quase todas fumantes, noturnas e intelectuais. Entretanto, é evidente que talento tem seu preço quando mal administrado.


Bom final de semana a todos!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Simbologia contraditória no nosso judiciário...



Lembro claramente das aulas que tive sobre Direitos Reais a uns anos atrás nas quais era enfatizado que pra ordem jurídica as aparências contam muito - e de fato contam, de tal forma que vem, em diversas situações, coberta de hipocrisia contraditória ao que chamamos de "estado democrático de direito".

Hoje ouvi um comentário de minha amiga Kelda Carvalho, demonstrando essa antítese nos quadros e esculturas da deusa Themis: minha nobre colega elucidou uma situação (creio que Brasil afora nao seja raro) em que um certo juiz por aí impediu um senhor, lavrador, de participar de uma audiência ao qual ele era parte interessada por que ele estava de chinelos, e não de sapatos. 

O paradoxo fica entre a atitude do magistrado e os quadro ou estátua que eles, os operadores do direito, idolatram e tem em suas mesas e paredes: a deusa do direito, Themis, DESCALÇA OU DE CHINELOS. A venda nos olhos remete que a justiça não enxerga diferenças, entretanto, creio que a hipocrisia no meio jurídico é quem tira a visão para o que é de fato justo ou não.

Fazer o que, não é? A Themis do Século XXI deveria vir de salto alto, maquiada com Lancome, vestindo Prada, com um celular em uma mão e o cartão de crédito na outra.

Thyago Pinto de Sousa

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cinema Clássico: O Pássaro Azul (1940)


Boa madrugada caros leitores! Segue abaixo mais uma sugestão de cinema clássico, recomendo para quem aprecia a sétima arte.

Breve sinopse:

Mytyl (Shirley Temple) é uma menina mal humorada e que não dá valor à família que tem e aos amigos. Ela captura um pássaro e o prende em uma gaiola. Até que ela e seu irmão Tytyl (Johnny Russell) recebem com pesar a notícia de que o pai irá para a guerra e ficam tristes. Até então seu mundo é preto e branco. Até que ela recebe a visita de Luz (Sybil Jason), uma fada, que irá lhe guiar e ao seu irmão, juntamente com a gata e o cachorro agora transformados em gente, em busca do pássaro azul da felicidade, que poderá estar no passado, presente ou no futuro. No passado eles reencontram os avós já falecidos, no presente eles são adotados por uma família rica porém egoísta, e no futuro eles veem a irmã que ainda terão. Ao retornar da viagem, ela descobre que a felicidade sempre esteve em sua casa, na figura do pássaro, agora azul, preso em sua gaiola.


  Prêmios
- Indicado ao Oscar de Melhor Fotografia Colorida e Efeitos Especiais.

Download:
Este longa-metragem é de  domínio público. Segue abaixo o Torrent para baixar o filme. Uma sugestão: utilizem o programa Utorrent para fazer o download do filme.
E o link para baixar e instalar o programa recomendado é:
Bom filme e um excelente final de semana a todos!
Thyago Pinto



sexta-feira, 17 de junho de 2011

HISTÓRIA DAS MOEDAS DO BRASIL


HISTÓRIA DAS MOEDAS DO BRASIL
MIL - RÉIS


500 Mil Réis - D. Pedro II - Quinta Estampa
Mil Réis foi um padrão monetário que durou de 1500 a 1942, passando pelos períodos colonial, imperial e parte da república. Foi substituído pelo Cruzeiro às 00:00 horas do dia 1 de Novembro de 1942. A substituição foi causada pela divisão milesimal, quedificultava o comércio internacional, baseado na divisão centesimal da moeda. Um "Mil Réis" passou a ser um " Cruzeiro".

CRUZEIRO


0 Cruzeiros - Marechal Deodoro da Fonseca - Segunda Estampa
O Cruzeiro foi criado dia 5 de Outubro de 1942, mas só passou a valer como unidade monetária a partir da meia-noite do dia 31 de Outubro de 1942. Ele substituiu o padrão Mil-Réis, que causava problemas por ter divisão milesimal. Outro objetivo dessa mudança foi unificar o meio circulante, já que na época existiam 56 tipos diferentes de cédulas, sendo 35 do tesouro nacional, 14 do Banco do Brasil e 7 da extinta Caixa de Estabilização. Foram usadas aproximadamente 8 notas do padrão Mil-Réis, carimbadas para o novo valor. Em 1967 o cruzeiro foi substituído pelo Cruzeiro Novo por excesso de zeros, causado pela alta inflação.

CRUZEIRO NOVO


10 Cruzeiros Carimbados para 1 Centavo de Cruzeiro Novo -
Getúlio Vargas - Segunda Estampa
Cruzeiro Novo foi implantado no dia 13 de fevereiro de 1967. O Cruzeiro, padrão monetário desde 1942, perdia três zeros e se transformava em Cruzeiro Novo. O Cruzeiro Novo foi o único padrão monetário que não teve cédulas próprias. Banco Central reaproveitou cédulas do Cruzeiro, carimbando-as para o Cruzeiro Novo. O carimbo utilizado era formado por 2 círculos concêntricos, com o valor expresso no centro e as palavras BANCO CENTRAL e CENTAVOS ou CRUZEIROS NOVOS no espaço entre os círculos.
Foram também cunhadas, moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos, todas com o mesmo anverso: a efígie da república de perfil e a palavra BRASIL à esquerda.

CRUZEIRO


O Cruzeiro substituiu o Cruzeiro Novo em 15 de Maio de 1970, sendo que um Cruzeiro
valia um Cruzeiro Novo. Durou até 27 de fevereiro de 1986, quando foi substituído pelo Cruzado, por excesso de zeros.

CRUZADO


100 Cruzados - Juscelino Kubitschek
O Cruzado é proveniente do Plano Cruzado, implantado pelo governo Sarney. O Plano tinha como objetivo combater a inflação e aumentar o poder aquisitivo da população. A partir do dia 28 de Fevereiro de 1986, mil cruzeiros passaram a valer um cruzado.
Para implantar o Cruzado o governo aproveitou as cédulas de 10 mil, 50 mil e 100 mil cruzeiros, carimbando-as para o novo padrão. O Carimbo era circular com as palavras "Banco Central do Brasil" e "Cruzado", com o valor no centro. Também foram cunhadas moedas de 1, 5, 10, 20 e 50 centavos e também as moedas de 1 e 5 cruzados,
todas cunhadas em aço e com o mesmo reverso.

CRUZADO NOVO


100 Cruzados Novos - Cecília Meireles
Cruzado Novo entrou em circulação no dia 15 de janeiro de 1989, na segunda reforma monetária do presidente José Sarney. A nova moeda substituía o Cruzado, sendo que um Cruzado Novo valia 1000 Cruzados. Durou apenas 14 meses, até a reforma monetária do
governo Collor, que reimplantou o Cruzeiro pela terceira vez.
Foram aproveitadas as cédulas de mil, 5 mil e 10 mil Cruzados, que receberam um carimbo para o novo padrão monetário.O carimbo adotado era um triangulo com as palavras "cruzado novo" em duas linhas próximas à base do triângulo.

CRUZEIRO


50.000 Cruzeiros - Câmara Cascudo
O Cruzeiro foi reintroduzido como padrão monetário em substituição ao "Cruzado Novo", como parte do "Plano Collor", sem ocorrer a perda de três zeros. O Plano Collor consistia de um pacote econômico que bloqueou por 18 meses os saldos em contas correntes e aplicações financeiras, tabelou preços e pré fixou os salários.

CRUZEIRO REAL


50.000 Cruzeiros Reais - Baiana
O Cruzeiro Real foi implantado no 1o de Agosto de 1993, substituindo o Cruzeiro, por excesso de zeros. Foram aproveitadas as notas de 50 mil, 100 mil e 500 mil Cruzeiros, devidamente carimbadas para o novo padrão. O Cruzeiro Real saiu de cena dia 30 de Junho de 1994 para dar lugar ao Real.

REAL




10 Reais - Efígie da República
O Real foi lançado pelo Plano Real no governo Itamar Franco, com o objetivo de criar uma moeda forte e acabar com a inflação. Primeiramente foi estabelecido um índice paralelo para efeito de transição, a Unidade Real de Valor (URV). A Conversão de Cruzeiros Reais para Reais foi feita mediante a divisão do valor em 


Cruzeiros Reais
pelo valor da URV de CR$2.750,00. Portanto:
CR$ 2.750,00 = R$ 1,00 (um Real)
CR$ 1.000.000,00 = R$ 363,63

Fonte: Biblioteca Virtual - USP

sexta-feira, 10 de junho de 2011

HUMOR: VOCÊ DOMINA O IDIOMA ESPANHOL?

PARA AQUELES QUE DIZEM QUE A LÍNGUA ESPANHOLA É FÁCIL, QUASE IGUAL AO PORTUGUÊS, TRADUZA A FRASE ABAIXO:

"LA VIEN UN TARADO PELADO COM SU SACO EN LAS MANOS CORRIENDO DETRAZ DE LA BUSETA, PARA COMIR PORRO Y CHUPAR PINTÓN."


Traduziu?


Acertou?



Tem certeza?



Veja abaixo...



TRADUÇÃO CORRETA:

"LÁ VEM UM HOMEM LOUCO, CARECA, COM SEU PALETÓ NAS MÃOS, CORRENDO ATRÁS DO MICRO ÔNIBUS PARA COMER CHURROS E BEBER CACHAÇA."


Pois é, além de não saber espanhol, você só pensa besteira, hehe...



Um ótimo fim de semana a todos e feliz dia dos namorados!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa

Thyago Pinto



Casca de fruta, resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo. O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!

PASSO 1 – O recipiente

Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).

PASSO 2 – A composteira

Em baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).

PASSO 3 – Hora de colocar o lixo

Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.


O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).

E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.


O que você pode usar:
- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;

O que você não pode usar:

- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.

PASSO 4– Espere, mas cuide

Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.

Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.


O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.

(Fonte: Escola de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO TRIBUNAL DO JÚRI: UMA ANÁLISE CRÍTICA


Boa noite leitores!!! como um bom desempregado, tenho que me virar. Então, já fazendo marketing pessoal, estou confeccionando Trabalhos de Conclusão de Curso pra colegas digamos assim, um tanto atarefados. Postarei somente a introdução de cada projeto, como o que você verá abaixo. 


Constitui-se como objeto de estudo desta pesquisa a análise crítica acerca da forte influência midiática no que diz respeito às decisões judiciais prolatadas pelo Tribunal do Júri. Ao se deparar com a realidade, diante de um julgamento que leva à necessidade desse rito, percebe-se na prática debates fervorosos entre a acusação e defesa, envolvendo pessoas comuns deliberando acerca do futuro do réu e um juiz responsável por lavrar a sentença, tudo permeado por uma real guerra de nervos, o que se torna um ímã para a imprensa.
É comum a presença de jornalistas em auditórios de júri popular, aplicando o direito à comunicação social prevista na Carta Magna.  Todavia, a participação da mídia nem sempre cumpre sua função social, de modo que pode ser tanto benéfica quanto impactante ao negativismo e comprometedora à entrega da prestação jurisdicional. Para a mídia, o Princípio da Publicidade não pode ser interpretado de forma irrestrita, uma vez que, no júri, embora seja público o processo, há a imposição de alguns limites, como a obrigatoriedade da votação secreta dos julgamentos.
A idéia em questão é como esses dados são veiculados, ainda mais em casos de grande repercussão. Reportar publicamente um acontecimento significa entrega-lo ao seio social sem acréscimos de opinião particular, e essa possível ampliação ou distorção de informações, hora dada de forma errônea ou antiética tende a ferir o direito das partes quanto à eficácia jurídica e a princípios como o devido processo legal e presunção de inocência, consagrados pela Constituição Federal.
Seguindo essa linha de raciocínio, é preciso aceitar que o livre convencimento do juiz e dos jurados sofre influências externas ao processo, provenientes da exaltação da mídia a um determinado fato criminoso, haja vista que o sensacionalismo, a repercussão, as variantes e opiniões apresentadas na imprensa podem e certamente influenciam as decisões de cidadãos, juízes e membros do Ministério Público, pois não há como isola-los da vida em sociedade, apesar de sê-los considerados como figuras Estatais.
Assim, esse trabalho se direciona a todo o meio social, por se tratar de uma realidade palpável e polêmica. Para analisar o que pode acontecer no futuro, é preciso observar com visão racional o que norteia a contemporaneidade, sem desprezar as experiências pretéritas de todo um contexto sócio-cultural.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Afinal, o gato tem sete vidas?

Oiii Leitores! Essa semana fui surpreendido por um conjunto de gatos pré-adolescentes passeando no meu quintal, sem nenhum medo de serem apedrejados (devem ter nascido de uma fêmea prenhe que andava pelos muros) ... Os bichanos nao me incomodam, desde que nao rasguem todo os meus sacos de lixo e façam uma farra de sujeira, um cabaré diário. Por isso tenho saudades de minha cadela Luana, com ela por perto, nenhum felino se aproximava pra fazer nenhuma arte.

Mas e essa história de que gatos tem 7 vidas? Tou ferrado! decerto entao serão, pela lógica, "vinte e uma vidas" (3 gatos) esgravatando meu lixo e namorando no telhado...Sabe-se que essa cultura de se acreditar que os gatos tem 7 vidas vem da literatura clássica em que os felinos eram companheiros fiéis de bruxas, que os presenteava com longa vida.

Biologicamente falando, os gatos já nascem equipados com um incrível arsenal, apesar de só possuírem realmente uma vida. Quando se fala em sobrevivência são poucos os animais competentes como o gato, pois ele consegue viver em praticamente qualquer lugar até mesmo no deserto, deve ser por isso que surgiu o mito, mas vejamos o que qualifica esse felino como detentor de tantas vidas.

Os gatos tem sentido muito aguçado detectando facilmente problemas ao seu redor sendo por isso difícil de apanhá-lo de surpresa, é um exímio velocista a curta distância, sobe em arvores e paredes rapidamente, seu corpo é fino e flexível e passa em local muito apertado (basta passar a cabeça), tem o paladar bastante apurado conseguindo assim escapar de envenenamentos (diferentemente do cachorro)... Fruta que caiu!

Os danados, ainda, quando caem, conseguem endireitar o corpo ainda no ar para que tenha um pouso suave e é extremamente cauteloso preferindo sempre fugir, mas se for encurralado ele não faz cerimônia para usar suas unhas. Com todas essas características da pra saber por que existe esse mito de que gato tem sete vidas.  

Tenham um excelente resto de semana!