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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

OS BENEFÍCIOS DO CIGARRO



Todos já ouviram falar que cigarro causa câncer, impotência, deformações em fetos, entre outras muitas coisas grotescas. Infelizmente isto nunca fez ninguém parar de fumar, por uma razão muito simples, o cigarro é cheio de benefícios.

Veja bem, se você fuma, você deve saber que não é especial, que não é diferente, que você não passa de um simples viciado e contribuinte do sistema econômico. 

Aprecie como você ajuda a sociedade fumando. Se você começar a fumar aos 12 anos de idade e fumar até os 52 anos, você irá fumar por 40 anos. Fumando um maço de cigarros por dia você irá consumir até os seus 52 anos 14.480 maços de cigarro. 

Durante esse tempo você será um cidadão produtivo, cheio de saúde, que paga suas contas, paga a previdência social e mais um monte de coisas. O cigarro será o seu melhor amigo, sempre que você quiser relaxar, descansar, dar uma aliviada nos nervos, depois do sexo, depois do cafezinho, ele sempre vai estar lá por você. 

Você não irá se contentar em fumar um cigarro chinelão, um que custe apenas 1 real. Você quer que seu amigo seja sempre o melhor, o cigarro da moda, quanto mais caro melhor, mas por motivos de cálculos durante este texto você irá fumar o mais chinelão. 

A tributação de ICMS sobre bebidas e cigarros, varia de estado para estado. Vamos supor que o ICMS do cigarro no seu estado seja de apenas 25%. Após um ano com seu melhor amigo você terá gasto 365 reais com ele, e terá deixado para o governo, nada mais, nada menos que R$91,25, e mais uma vez você e seu melhor amigo ajudam a sociedade, pois com este dinheiro o estado paga o funcionalismo, investe em saúde, educação e muitas outras coisas. Vocês dois são de mais! 

Após quarenta anos de puro prazer você terá deixado para o estado 3.620 reais, sem contar a sua contribuição na previdência social e demais impostos. Além disto você ajudou a manter em funcionamento uma imensa cadeia produtiva, que gera milhões de empregos. 

Por incrível que pareça o seu hábito de fumar sustenta milhões de trabalhadores rurais, que por sua vez ajudam as indústrias automobilísticas (plantadeiras, colheitadeiras, adubadeiras, tratores...), de transportes, que levam o tabaco do campo para a indústria e da indústria para os pontos de venda, a indústria do papel, que enrola o cigarro, a própria indústria tabagista entre outras tantas. 

Infelizmente tudo na vida tem um preço. Após 40 anos de boas farras, o cigarro vai te presentear com um belo câncer. Nesse tempo você já vai ter sua família, seus filhos, vai estar quase se aposentando, mas por ordens de uns médicos otários você estará separado do seu amigão.


Logicamente isto não irá lhe impedir de continuar trazendo benefícios para a sociedade. Veja bem, o seu câncer mantém instituições de pesquisas médicas, que buscam a cura do câncer, dezenas de milhares de médicos e enfermeiros, que são necessários para cuidar das pessoas que como você também fumavam. O governo que só arrecadou com você não irá gastar com a sua aposentadoria. Por outro lado as funerárias não terão nenhum lucro extra com você, pois tudo que nasce tem que morrer.

Estatisticamente falando, você só irá morrer depois de levar a sua família a falência econômica. O seu filho que poderia ter um carro com o dinheiro que você fumou por quarenta anos anda a pé. Aquela faculdade que ele pretendia cursar vai dizer adeus, pois como você levou a sua família a falência ele não pode sustentar os estudos e tem que trabalhar.


 Como já dizia o ditado: "Estudar é a luz da vida, não estude. Poupe luz.", e desta forma ele não será grato a você de maneira nenhuma, a sua viuva que vai estar velha e caída poderá passar divertidas horas na fila do SUS tentando adquirir remédios para tratar de 40 anos de fumo passivo.

Concluindo a sua vida foi um sucesso, pois você nasceu, cresceu, se reproduziu e morreu, e de brinde você ajudou uma enorme cadeia produtiva, contribuiu com a previdência social e nunca precisou usar ela!

Um ótimo dia a todos!

Abraçao do Thy 

As praticas religiosas cristãs/ocidentais de cada dia....





É no domingo que me sinto mais puto com a religião. Com a religiosidade pra ser mais específico. No domingão aclamado como um dia para dedicar a família e aos amigos, portanto, e implicitamente, a Deus, porque quem diz amar a Deus e não ama o seu próximo engana a si mesmo e é um descarado, e se troca um happy hour com a família ou amigos por um entretenimento religioso cujo a taxa mensal suga escandalosos dez porcentos de sua renda, com o motivo certo de aplacar a consciência e sua dívida semanal com os céus, então, está trocando uma relação com Deus por uma relação de cunho consumista com o serviço ou produto religioso.


Demorei pra sacar isso! Por muito tempo, precioso por sinal, me “relacionei” com Deus por meio de práticas, compromissos e ritos que na medida dos anos provaram-se nada mais que um julgo e um fardo muito do sacana. Troquei muitos domingos com minha mãe por domingos com a igreja desempenhando o papel de prestar os serviços tão caros à religião e seus acionistas.



A minha avó, coitada, como era “do mundo”, corrijo, ainda é, não era dígna de passar tempo comigo, um santo em projeção na igreja. Misturar-me com “mundanos”? Só para falar de Jesus e pregar o Evangelho. Coisa que se resumia a exaltar a moral pregada pela igreja e depois explanar os motivos pelos quais o cidadão vítima do meu proselitismo iria para o inferno caso não acatasse minha lógica sagrada.


Canso de ver famílias e amigos deixarem de comungar de verdade uns com os outros porque têm a piedosa obrigação de não faltar os cultos ou missas ou seja lá como chamem os compromissos sagrados. Nada contra as pessoas se lançarem em suas crenças e ofícios religiosos. É um direito que elas têm, para prejuízo delas, tido como dever. Mas, quando isso me atrapalha… aí é canseira! Afinal, também tenho minhas obrigações no domingo. 



Dormir até tarde, até que o corpo diga: cheeega, tá bom, já tô novinho em folha! Almoçar com tranquilidade com a galera, com a família, com a namorada ou até mesmo sozinho, tranquilo e sossegado, assistindo ou ouvindo alguma coisa. Na hora em que todo mundo está indo para seus entretenimentos mensalmente pagos, eu geralmente vou para meus entretenimentos, digamos pré-pagos: cinema, pizzaria, sorveteria, shopping, etc. Alguma coisa que não arrombe minhas economias e que possa me dar um pouco de cultura, relacionamentos e escape de uma semana cheia de trabalho.


Até aí tudo bem! Uns vão para o culto ou missa, outros para o cinema ou um lanche com os amigos. O problema é quando esses mesmos indivíduos concorrem o horário e a discrepância de obrigações se cruzam. Nessa hora a religião só me fode… 

Vai ae uma pergunta basica do Thy: qual a coisa mais observada durante uma missa/culto? ... tempo... um beijo na boca de quem responder! 

Acertou quem respondeu O RELÓGIO! 

Thy

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O MAL DA RELIGIÃO


De vez em quando é legal enfiar o dedo em feridas sociais que dizem nao ser passíveis de discussão. Dessa vez, faço o seguinte questionamento acerca da Religião, será que faz bem ou mal, no que diz respeito aos aspectos gerais, para o bem comum, e na individualidade de cada um? Eis a pergunta que nao quer calar. 

As religiões têm seus prós e contras, eu sei. Mas há um "mal irremediável", uma marca forte na consciência do devoto: o achar de que toda as outras opiniões não são válidas, e nem para-se pra pensar nelas; não podem estar corretas! 

Seguindo a linha de raciocício do Cristianismo, o católico acredita no mesmo Deus que o evangélico, mas pra um falta livro, pra outro sobra... nunca há um pensamento de que há uma possibilidade da idéia do outro ser a certa, não a sua; ou que ambas (ou todas) estejam certas.
Não há tolerância sobre a outra idéia, há no máximo hipocrisia social disfarçada de respeito . 

Um exemplo: Se um religioso A não pensa que a o religioso B pode estar certo, ele vê apenas a religião A, ele está convicto disso, e nada - em maioria das vezes - vai fazê-lo pensar diferente. 

No Brasil, a força religiosa (cristã, em geral, tomando for referencial que as religioes africanas sao discriminadas em nosso "santo" país) molda o legislativo, atua como maquiagem do executivo e se mete até no judiciário, caindo na gritante contradição constitucional que afirma que somos um país laico. Parece piada.

E a idéia de que Deus não existe? A religião - e a sociedade... família, Igreja etc - injeta na cabeça do indivíduo que é inevitável a existência de um ser superior, como principal argumento a origem de tudo, a perfeição da máquina humana, o homem como imagem e semelhança de Deus. O Ser existe, pra todos. 

Numa conversa com minha avó pude constar que pra ela não existe sequer alguém que não acredita na existência divina, mesmo que o sujeito jure de pés juntos que não crê que o Grande exista. 

A religião aliena a pessoa, e molda o caráter (valores, idéias; cria o conceito da opinião), usa da coerção pra convencer as pessoas, e de carisma... mas o pior vem ao usar o calcanhar de Aquiles de quase todas as pessoas: o medo da morte. Brincar com isso é fácil, mexer no profundo das pessoas, que habituadas com o Inferno do cotidiano, querem ao menos garantir o Paraíso depois daqui, apostam todas as fichas nEle. 

Tomando particularidade, o Catolicismo. Como autoridades religiosas podem interferir no estudo de células-tronco, e fazer crítica ao uso da camisinha com tanta AIDS no mundo inteiro? Enquanto o papa leva horas lendo um pedaço de papel, coberto de trajes bordados a ouro fora do Vaticano, as coisas acontecem e não são tão bonitas quanto na missa da TV. 

Como a religião pode ser positiva se deixa de lado a ciência e usa apenas a tradição? A saúde e o desenvolvimento estão sendo trocados pela moral. Contudo, o mal da religião ainda é descartar as outras possibilidades. 
_____________________
Abração do Thy e bom feriadão!!!!! 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O'Lucky Day.


  Nao sou tao azarado.....

Veja só como acontecem as coisas, né: anteontem quase não sai de casa porque ando mais duro que pau de tarado, e nem to afim de gastar. 
Sabe que é botar o pé pra fora de casa e tu já tá enfiando a mão no bolso... é uma coisa inconsciente; contudo, deu uma hora que me saturou. Fiz tudo que tinha pra fazer em casa e pronto, deu aquela vontade de sair e dar uma volta, sacudir o pó do terno.

Ponho meus acessórios básicos que compro com os hippies fedorentos e tardios e saio Trezidela abaixo, umas dez e pouco da noite. Olho de relance pro chão num trecho sem iluminação, ao lado de um latão de lixo... e tá lá: 50 reais! perdidaço, olhando pra mim, dando maior mole, só esperando o primeiro a passar. 
Tens ideia do que é isso?? 

Você faz idéia de quanta gente sobe e desce as ruas da Trezidela (bairro que meus pais moram) : mendigos, velhas fofoqueiras, garotos de rua, modernos, prostitutas, e justamente EU, lindamente,  fui achar 50 reais no chão.
Sorte pacaraio viu, vou te contar! ...já encontrei moedas, notas de 2 reais, de 5.... mas nao é  todo dia que a gente acha 50 dinheiros dando sopa assim, do nada, numa via pública que tem como caracteristica a ambição por natureza.

Pois bem, levando em conta essa feliz coincidência, resolvi que era uma boa grana e deveria ser bem gasto. "veio fácil, vai fácil". mas veio feliz, então vai de um jeito feliz: gasta-lo-ei inteiramente em coisas bem aproveitáveis. agora aí é que está: o que eu julgo que seja bem aproveitado, seria da mesma forma pra você?

Vamos avaliar: não gastaria com um único item, que valesse 50 reais:o ato soa um tanto ambicioso demais, e que não deu a devida importância ao valor e ao acontecimento; não gastaria com itens de utilidade doméstica: uma hora ou outra, de qualquer jeito, o que você precisa em casa , você vai ter que comprar de qualquer forma (ainda mais estando de férias na casa de meus pais); 

Com comida também não: essa ostentação da gula não faz bem pra um sujeito da minha idade, sedentário pra caralha, propenso à ter o miocardio entupido ou uma barriga de "chops" saliente e incômoda, fumante e "cannabizeiro"; Um tênis novo! ...não: eu cairia novamente no primeiro pensamento e com 50 reais só daria pra comprar um all-star do paraguai da banca da feirinha, portanto,  melhor não;

Hhmm, uma rodada de cerveja pros amigos?: ahh, deixa que isso eu pago quando receber do trabalho, o pagamento das férias remunerada esta quase saindo, vai gente!...
 
Enfim, o que sobra? eu digo o que sobra: supérfluos de lista de desejos materiais! aqueles itens que você sempre passa, olha, e diz "não, outra hora mais tranquilo eu compro", mas nunca compra porque vc nunca tá tranquilo. enfim... esses! e os meus já vêm automaticos:

1- um livro. A Noite escura e Mais EU, de minha diva escritora Lygia Fagundes Telles. Eu já estava procurando fazia era tempo esse livro pra minha coleçao. Preço: 10 "dinheiros", no Site da editora Saraiva.

2 - uma garrafa de rum. pode ser Montilla mesmo, o mais "viável". preferia Gordon ou Tanqueray, mas com 50 dinheiros não dá pra comprar nem meia garrafa de um desses. bom, não precisa ser um mojito de primeira também, né. preço: 16 reais, no supermercado Sao Joao.

3 - um cartão telefonico. idiota pra você? pra mim é bem útil. começo do mês, aquele esquema do malander: coloca 10 reais de crédito e usa 20 reais por dia em ligações locais e mesma operadora, e em mensagens SMS, pra mandar recadinhos pro meu bem e pros meus peguetes distante daqui. Considero bem satisfatório, cá entre nós; alegra meu dia, assim por dizer. preço: 10 'dinheiros', em qualquer banca de jornal (75 créditos-Unidades).

4 - sobram 14 reais. o que fazer com 14 reais? hmmm, que tal um pote de sorvete de 2 litros? é ostentar a gula, é sim, mas vale a pena! por mais 1 real já dava pra comprar um pote de Hagen Dazs (que nao tem nesse inferno, digo, nesse lindo e adoravel inferno), que é a melhor coisa do mundo depois de sexo (fazer), música (ouvindo) e cinema (assistir). Nessa ordem. com 14 reais também poderia comprar um vinil. Eu achava que dava, ao menos: saí pra dar uma olhada nos preços, e descobri um paradoxo: vinil tá muito caro, apesar de quase ninguém ter toca-discos. 

A baixa do CD e o novo boom da mania de LPs entre os colecionadores alavancou o preço dos vinis. Tinha um de 120 reaus, vá tomar no cu! Por sorte, achei uma pérola:   um disco de Perla en Español - que agora eu tenho aqui na minha coleção.....

Muito bem, soma total: $10 do livro + $16 da garrafa de rum + $10 de credito de celular + $12 do disco = $48 reais bem gastos. e sobrou 2 dinheiros pra comprar uma lata de coca cola! missão cumprida!

É, meu povo: a gente tem que saber aproveitar momentos de sorte e as coisas boas da vida. boa sorte pra você também.

Um grande abraço!


Thy

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

AS MURIÇOCAS NOSSAS DE CADA NOITE


Quem nunca teve uma noite velada pelo canto das muriçocas? Elas são capazes de irritar até o mais paciente dos seres. A quantidade de muriçocas por metro quadrado em nossas casas chega a ser objeto de estudo. Todos se defendem como podem. Alguns poucos privilegiados, que tem ar condicionado e agüentam o friozinho dessa época, escapam, mas, para maioria, os mosquiteiros, os venenos, as raquetes elétricas e os ventiladores, são as armas usadas na empreitada. Vale tudo para ter uma boa noite de sono!


Curiosidades sobre a danada:

Que som é aquele das desgraçadas muriçocas?

Muriçocas são comumente conhecidas como pernilongos. Aquele som que elas produzem antes de atacar as suas vítimas é produzido pela vibração de suas asas.

Quanto tempo vive uma FDP muriçoca?

Uma muriçoca macho vive, em média, oito ou nove dias. A fêmea dura um mês. Se o inverno chega antes que tenha oportunidade de depositar seus ovos ela hiberna até as condições favoráveis voltarem - às vezes quatro ou cinco meses. As muriçocas raramente se afastam mais de trezentos metros do local onde nascem. Elas batem as asas mil vezes por minuto.

As muriçocas machos vivem de néctar ou seivas vegetais. São as fêmeas que sugam o sangue de mamíferos, aves e anfíbios para depois produzirem os ovos.

Abraçao do THY

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cinderela prostututa e drogada.. rachei de rir

Divirtam-se!!!!

Beijao do Thy

Nem preciso dizer q sou louco por eles - album Room Service para baixar!




Link para baixar: http://www.4shared.com/file/EAYNGl_Y/Roxette_-_Room_Service.htm


Roxette Room Serviceeeeeeeeeeeeeee!

 Ele trouxe de volta o pop de três acordes, tradicional e marca registrada do Roxette desde o multiplatinado "Joyride". Com um trabalho delicado, recheado de baladas e canções grudentas como "Real Sugar", "The Centre Of The Heart" e "Looking For Jane". Uma nova turnê mundial é programada mas acaba sendo interrompida por conta dos atentados do 11 de setembro (data que se tornaria muito mais marcante para todos os fãs do Roxette no ano seguinte) e apenas shows na Europa e Escandinávia são promovidos. As baladas desse álbum são de uma delicadeza cortante, interpretadas de forma suave e muito segura por Marie.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Roxette! Roxette! Roxette!

Eu vouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!! a alegria transborda nessa cara boba, nao escondo......    pra quem quizer, vou deixar o link pra baixar um Cd deles q adoro (alias, adoro todos) - crash! boom! bang! 1994

Link para Baixar: http://www.4shared.com/file/-Xyrk87-/roxette-_Crash_Boom_Bang_1994.htm

Abracao do Thy

domingo, 5 de dezembro de 2010

O relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.

Engana-se quem pensa que a união entre pessoas do mesmo sexo teve início há pouco tempo, o relacionamento homossexual existe desde a Antigüidade, mas não era conhecido por esse termo. O preconceito era praticamente nulo quando se tratava desse tipo de relacionamento, foi criado até um conjunto de leis dando privilégios a prostitutos e prostitutas que participavam dos cultos religiosos, o documento foi outorgado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia, em cerca de 1750 a.C. Essas leis declaravam ambos sagrados e que poderiam ter relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Sicília, Índia, Egito e Fenícia, entre outros.



Herdeiras do conjunto de leis de Hammurabi, as leis hititas reconheceram uniões entre pessoas do mesmo sexo. Nas cidades antigas como Grécia e Roma, era normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais novo. Segundo o filósofo grego Sócrates, as relações anais eram a melhor forma de inspiração e, o sexo heterossexual, servia apenas para a procriação do homem. Em Atenas, para a educação dos jovens, esperava-se que os adolescentes aceitassem o relacionamento com homens mais velhos, para que pudessem absorver suas virtudes e conhecimentos filosóficos. O jovem ao completar 12 anos, e estando ele e a família de acordo, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos. Normalmente, o garoto só tornava-se homem perante a sociedade aos 25 anos, assumindo então um papel ativo em seus relacionamentos.


Os romanos mantinham os ideais amorosos equivalentes aos dos gregos. O relacionamento entre um homem mais velho e outro mais novo era entendido como um sentimento de pureza. Já os relacionamentos sexuais entre homens mais velhos, não eram vistos com bons olhos, sendo desprezados pela sociedade e impedidos até mesmo de exercer cargos públicos. Todo esse entendimento sobre o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo vem das crenças dessas sociedades antigas. Dentro da mitologia grega, romana, por exemplo, existia a homossexualidade. Tanto que muitos deuses antigos não tinham sexo definido. Até então, o sexo não era visto com o objetivo exclusivo de procriação, mas sim de sentimentos. Esse conceito só começou a mudar com a chegada do cristianismo, nesse contexto o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã, tornando a religião obrigatória em seu império. O sexo heterossexual a partir de então ampliou seu conceito de procriação e a homossexualidade tornou-se algo anormal.


Em 533, o imperador cristão Justiniano criou o primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade. Tendo relacionado todos os vínculos homossexuais ao adultério (crime que tinha a pena de morte como punição). Posteriormente à criação dessa lei, outras foram surgindo, gerando mais restrições e punições aos homossexuais, estabelecendo punições cada vez mais severas. Por mais proibições que tivesse, os costumes permaneciam os mesmo, até meados do século 14.


A Igreja Católica viu-se diante de uma série de crises, assistindo o surgimento do protestantismo com a Reforma de Lutero. Diante do humanismo renascentista, os valores antigos de relacionamento entre pessoas de mesmo sexo voltaram à tona. Artistas dos diversos segmentos contemplavam o amor entre homens. Na tentativa de erradicar o relacionamento entre iguais, foram criadas diversas leis, com punições cada vez mais severas. Daí a ciência se juntou à religião para estabelecer uma causa para a homossexualidade. Tanto que foi criado um tratamento destinado exclusivamente aos casos de homossexualidade e aos de ninfomania feminina: a lobotomia. Técnica desenvolvida pelo neurocirurgião português António Egas Moniz (ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 1949), que consistia em uma intervenção cirúrgica, cortando um pedaço do cérebro dos “doentes psiquiátricos”, corte feito nos nervos do córtex pré-frontal, diversas pessoas foram submetidas à lobotomia. Esse tratamento era empregado porque a homossexualidade começava a ser vista como uma doença, como se fosse uma anomalia genética. A preocupação do meio científico com a homossexualidade teve início no século 19, a expressão “homossexualidade” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Para ele o distúrbio não era apenas psicológico, a natureza teria dotado à nascença certos indivíduos masculinos e femininos com o impulso sexual. Criando uma aversão direta ao sexo oposto. Nos anos de 1897, foi publicado o primeiro livro relacionado à homossexualidade, tendo como autor o inglês Havelock Ellis. Assim como as demais pessoas da época, defendia que a pessoa que mantinha relações com pessoas de mesmo sexo portavam uma doença congênita e hereditária, além de ser associada a problemas familiares. Somente em 1979, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade da lista oficial de doenças mentais. Na década de 80 e 90 os países desenvolvidos proibiram a discriminação contra gays e lésbicas. Constatamos que a luta dos homossexuais pelo direito à liberdade de se relacionar com pessoas de mesmo sexo, foi sempre muito grande. Muitas batalhas foram vencidas, ainda existem muitas a serem confrontadas.

Todos nós somos livres para viver da forma que quisermos, de estabelecermos os mais diversos tipos de relacionamentos, às pessoas, que são contra o relacionamento gay, resta apenas respeitar, pois todo ser humano deve ser respeitado. Como o famoso dito popular diz: “Seus direitos começam quando terminam os meus”. Discriminação é crime, se quisermos uma sociedade justa devemos primeiramente rever nossa forma de conviver com o restante do mundo.

Por Eliene Percília

Equipe Brasil Escola



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Qual a saida? (Conto)

E fechando lentamente a noite, resolveu sair de casa. Observava na penumbra a poeira que recaía sobre os móveis antigos, que recebera de herança do pai. A palidez facial contrastava com a luz de um abajur tão antiquado quanto a mobília desgastada pelo tempo.

-"Meu bem, vou atrás de cigarros e vinho".
Saiu sem pestanejar, evitando até as chances de uma resposta amigável, e se dirigiu sedento ao prazer que só os vícios proporcionam. Os lábios ressequidos prenderam o ultimo cigarro que tivera no maço, amarrotado pela pressão do bolso apertado.
– Engordei?! Indagou-se com um olhar cabisbaixo sobre a propria silhueta, insatisfeito com sua estética.
Em meio a paisagens rotineiras,meninos brincando na rua, usuarios de crack com seus olhares desconfiados, e pensando em tarefas domésticas incompletas, questionava o tedio de uma vida de aparencias e uma solidao sem motivos aparentes que o corroia tal qual um cancer.
-“Não demore!” Eis a frase que o deixou confuso.... demorar? O que seria isso? Um simples conformismo do casamento gasto?
Pela avenida, trôpego,  dirigiu-se até o local que atendia a suas pretensões.., “cigarros? Bebida? Anestesia da realidade? ".
No caminho, vozes com um tom de deboche. "Infelizes, burros, idiotas".... é o pensamento clássico no ambito de não se sentir pelo chão... “ Mas como não se sentir assim, dependente de substancias anti-lucidez para sobreviver, um fraco.....
Me chamo Augusto – não façam analogia ao classissismo historico, e o mesmo nome de meu pai – e ele , Carlos, não sei se trata-se de uma alegria ou desgraça, mas a vida real me uniu a ele.
Domingo... que tédio é esse dia, não tenho histórico de quem o goste.  Foi em um domingo que aconteceu. Triste, chorando à noticia de ser soropositivo, ele surgiu. Preconceitos? Aparentemente não existiam, com a verdade nua e crua: HIV! Face escorrendo disfarçadas lágrimas, um misto de compaixão e rejeição.
Serviu  um café em xícaras de porcelana, finas como casca de ovo, e as mão trêmulas pela notícia repentina o deixaram sem voz:. “ Está bom o café?”, foi a única indagação seguida de um murmurinho de resposta.
Pairou o silêncio. Observava-se os desenhos na parede, frutos da inspiração vinda do alcoolismo, desenhos estranhos. “– Algas marinhas, Augusto?"  - “Não sei que figuras representam, eu estou alcoolizado, Carlos, me deixe durmir, caralho!”
“Bêbado? Louco? As únicas herança de Carlos foram os vícios, amor e desgraça da maneira mais antitética possível.
Na vitrola , o disco de Janis Joplin soa rasgando a alma. O que faço?
Como uma novela mexicana, o desfecho trágico, condenado à morte... Mas condenado a morte? Todos morrerão! A insônia já não era arrebatada com os lexotan. “Estou vivo!” ...
A noite se passa lentamente. No bolso de minha velha calça busco uma caixa de fósforos pra acender meu cigarro - "Acabaram novamente, merda!" Uma pequena aranha escondida atras de uma pilha de jornais envolve uma presa, como a natureza dita. Os cigarros acabaram. A alegria acabou. Por entre livros gastos, escondido, pos em sua mao uma arma de fogo e ficou a observa-la por longos minutos. Resolveu sair de casa.

(Thyago Pinto de Sousa)

Professora lança livro sobre jornalismo digital

Magaly Prado mostra os desafios de produzir informação para a internet





Aeeeee galerinha da comunicação, se vocês ainda não a conhecem, Magaly Prado é radiomaker e jornalista, doutoranda em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Por esta instituição obteve título de mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital com a dissertação “Audiocast no radio – Redes colaborativas de conhecimento”. Na Faculdade Cásper Líbero, fez pós-graduação em Comunicação Jornalística e desenvolveu a pesquisa “Rádios autônomas na Internet – Um formato líquido”. Atualmente é professora de Produção de Rádio no curso de Rádio e TV na instituição.


Com este novo livro Magaly mostra que o webjornalismo iniciou com o jornalismo tradicional e hoje é uma das principais mídias do mundo. Há algum tempo as redes sociais também vêm sendo utilizadas nas estratégias de comunicação das empresas. Esse mercado já não é mais uma tendência e sim uma realidade, no Brasil e no mundo. De acordo com estudo realizado em 2010 pela Agência Click, cerca de 80% dos brasileiros estão nas redes sociais – estas novas mídias agregam em torno de 55 milhões de usuários.


Segundo Magaly Prado: “Faz-se necessário debater a interatividade, jamais ocorrida de forma tão intensa, e a entrada do jornalismo aberto gerado pelo usuário como estratégia de acompanhamento de vanguardas. Esse conteúdo criado por não-jornalistas aumenta o grau de checagem, fazendo paralelos com as novas funções e manifestações que surgem com as diferentes etapas da web (2.0, 3.0). Como exemplos, temos a personalização, quando os sites monitoram o rastro do usuário; os filtros baseados em tags; o ranqueamento mostrando preferências e, principalmente, a forte tendência do jornalismo hiperlocal, com o próprio cidadão relatando o que acontece a seu redor”


Acho que só pelo release apresentado pela sua assessoria de imprensa (GEN) grupo Editorial Nacional) já podemos ter uma idéia do que vem por ai, é claro que eu ainda não li o livro, pois ainda será lançado, mas só por esta pequena “degustação” não podemos deixar ler, já que trás assuntos ligados a internet, Cyber jornalismo, ética na rede, blogs, web 2.0, jornalismo nas redes sociais, jornalismo móvel entre outros.


´Teh a proxima!

Momento Besteirol- A Bela Entorpecida....

Versão redublada do classico da Disney!


Muita falta do que fazer, mas confiram! hehe

Podres Poderes....

Me amarro nessa musica. Gosto da crîtica social, mas longe de querer da uma de vitima do mundo... apenas a realidade, peladona e sem cozimento. "Ouvam" Aêeee





Podres Poderes
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Link para baixar ou ouvir a musica - http://www.4shared.com/audio/4tXJsOab/Podres_Poderes_-_Caetano_Velos.htm



Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E perdem os verdes somos uns boçais...

Queria querer gritar setecentas mil vezes
Como são lindos como são lindos os burgueses
E os japoneses, mas tudo é muito mais...

Será que nunca faremos senão confirmar
A incompetência da América católica
Que sempre precisará de ridículos tiranos
Será, será, que será? Que será, que será?
Será que esta minha estúpida retórica
Terá que soar, terá que se ouvir por mais zil anos...

Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Índios e padres e bichas negros e mulheres
E adolescentes fazem o carnaval...

Queria querer cantar afinado com eles
Silenciar em respeito ao seu transe num êxtase
Ser indecente mas tudo é muito mau...

Ou então cada paisano e cada capataz
Com sua burrice fará jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades caatingas e nos gerais
Será que apenas os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons ,seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome de raiva e de sede
São tantas vezes gestos naturais...

Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam vela alegria do mundo
Indo e mais fundo ,tins e bens e tais...

Será que apenas os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome de raiva e de sede
São tantas vezes gestos naturais
Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam pela alegria do mundo...

Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!