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sexta-feira, 17 de junho de 2011

HISTÓRIA DAS MOEDAS DO BRASIL


HISTÓRIA DAS MOEDAS DO BRASIL
MIL - RÉIS


500 Mil Réis - D. Pedro II - Quinta Estampa
Mil Réis foi um padrão monetário que durou de 1500 a 1942, passando pelos períodos colonial, imperial e parte da república. Foi substituído pelo Cruzeiro às 00:00 horas do dia 1 de Novembro de 1942. A substituição foi causada pela divisão milesimal, quedificultava o comércio internacional, baseado na divisão centesimal da moeda. Um "Mil Réis" passou a ser um " Cruzeiro".

CRUZEIRO


0 Cruzeiros - Marechal Deodoro da Fonseca - Segunda Estampa
O Cruzeiro foi criado dia 5 de Outubro de 1942, mas só passou a valer como unidade monetária a partir da meia-noite do dia 31 de Outubro de 1942. Ele substituiu o padrão Mil-Réis, que causava problemas por ter divisão milesimal. Outro objetivo dessa mudança foi unificar o meio circulante, já que na época existiam 56 tipos diferentes de cédulas, sendo 35 do tesouro nacional, 14 do Banco do Brasil e 7 da extinta Caixa de Estabilização. Foram usadas aproximadamente 8 notas do padrão Mil-Réis, carimbadas para o novo valor. Em 1967 o cruzeiro foi substituído pelo Cruzeiro Novo por excesso de zeros, causado pela alta inflação.

CRUZEIRO NOVO


10 Cruzeiros Carimbados para 1 Centavo de Cruzeiro Novo -
Getúlio Vargas - Segunda Estampa
Cruzeiro Novo foi implantado no dia 13 de fevereiro de 1967. O Cruzeiro, padrão monetário desde 1942, perdia três zeros e se transformava em Cruzeiro Novo. O Cruzeiro Novo foi o único padrão monetário que não teve cédulas próprias. Banco Central reaproveitou cédulas do Cruzeiro, carimbando-as para o Cruzeiro Novo. O carimbo utilizado era formado por 2 círculos concêntricos, com o valor expresso no centro e as palavras BANCO CENTRAL e CENTAVOS ou CRUZEIROS NOVOS no espaço entre os círculos.
Foram também cunhadas, moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos, todas com o mesmo anverso: a efígie da república de perfil e a palavra BRASIL à esquerda.

CRUZEIRO


O Cruzeiro substituiu o Cruzeiro Novo em 15 de Maio de 1970, sendo que um Cruzeiro
valia um Cruzeiro Novo. Durou até 27 de fevereiro de 1986, quando foi substituído pelo Cruzado, por excesso de zeros.

CRUZADO


100 Cruzados - Juscelino Kubitschek
O Cruzado é proveniente do Plano Cruzado, implantado pelo governo Sarney. O Plano tinha como objetivo combater a inflação e aumentar o poder aquisitivo da população. A partir do dia 28 de Fevereiro de 1986, mil cruzeiros passaram a valer um cruzado.
Para implantar o Cruzado o governo aproveitou as cédulas de 10 mil, 50 mil e 100 mil cruzeiros, carimbando-as para o novo padrão. O Carimbo era circular com as palavras "Banco Central do Brasil" e "Cruzado", com o valor no centro. Também foram cunhadas moedas de 1, 5, 10, 20 e 50 centavos e também as moedas de 1 e 5 cruzados,
todas cunhadas em aço e com o mesmo reverso.

CRUZADO NOVO


100 Cruzados Novos - Cecília Meireles
Cruzado Novo entrou em circulação no dia 15 de janeiro de 1989, na segunda reforma monetária do presidente José Sarney. A nova moeda substituía o Cruzado, sendo que um Cruzado Novo valia 1000 Cruzados. Durou apenas 14 meses, até a reforma monetária do
governo Collor, que reimplantou o Cruzeiro pela terceira vez.
Foram aproveitadas as cédulas de mil, 5 mil e 10 mil Cruzados, que receberam um carimbo para o novo padrão monetário.O carimbo adotado era um triangulo com as palavras "cruzado novo" em duas linhas próximas à base do triângulo.

CRUZEIRO


50.000 Cruzeiros - Câmara Cascudo
O Cruzeiro foi reintroduzido como padrão monetário em substituição ao "Cruzado Novo", como parte do "Plano Collor", sem ocorrer a perda de três zeros. O Plano Collor consistia de um pacote econômico que bloqueou por 18 meses os saldos em contas correntes e aplicações financeiras, tabelou preços e pré fixou os salários.

CRUZEIRO REAL


50.000 Cruzeiros Reais - Baiana
O Cruzeiro Real foi implantado no 1o de Agosto de 1993, substituindo o Cruzeiro, por excesso de zeros. Foram aproveitadas as notas de 50 mil, 100 mil e 500 mil Cruzeiros, devidamente carimbadas para o novo padrão. O Cruzeiro Real saiu de cena dia 30 de Junho de 1994 para dar lugar ao Real.

REAL




10 Reais - Efígie da República
O Real foi lançado pelo Plano Real no governo Itamar Franco, com o objetivo de criar uma moeda forte e acabar com a inflação. Primeiramente foi estabelecido um índice paralelo para efeito de transição, a Unidade Real de Valor (URV). A Conversão de Cruzeiros Reais para Reais foi feita mediante a divisão do valor em 


Cruzeiros Reais
pelo valor da URV de CR$2.750,00. Portanto:
CR$ 2.750,00 = R$ 1,00 (um Real)
CR$ 1.000.000,00 = R$ 363,63

Fonte: Biblioteca Virtual - USP

sexta-feira, 10 de junho de 2011

HUMOR: VOCÊ DOMINA O IDIOMA ESPANHOL?

PARA AQUELES QUE DIZEM QUE A LÍNGUA ESPANHOLA É FÁCIL, QUASE IGUAL AO PORTUGUÊS, TRADUZA A FRASE ABAIXO:

"LA VIEN UN TARADO PELADO COM SU SACO EN LAS MANOS CORRIENDO DETRAZ DE LA BUSETA, PARA COMIR PORRO Y CHUPAR PINTÓN."


Traduziu?


Acertou?



Tem certeza?



Veja abaixo...



TRADUÇÃO CORRETA:

"LÁ VEM UM HOMEM LOUCO, CARECA, COM SEU PALETÓ NAS MÃOS, CORRENDO ATRÁS DO MICRO ÔNIBUS PARA COMER CHURROS E BEBER CACHAÇA."


Pois é, além de não saber espanhol, você só pensa besteira, hehe...



Um ótimo fim de semana a todos e feliz dia dos namorados!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa

Thyago Pinto



Casca de fruta, resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo. O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!

PASSO 1 – O recipiente

Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).

PASSO 2 – A composteira

Em baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).

PASSO 3 – Hora de colocar o lixo

Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.


O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).

E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.


O que você pode usar:
- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;

O que você não pode usar:

- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.

PASSO 4– Espere, mas cuide

Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.

Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.


O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.

(Fonte: Escola de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO TRIBUNAL DO JÚRI: UMA ANÁLISE CRÍTICA


Boa noite leitores!!! como um bom desempregado, tenho que me virar. Então, já fazendo marketing pessoal, estou confeccionando Trabalhos de Conclusão de Curso pra colegas digamos assim, um tanto atarefados. Postarei somente a introdução de cada projeto, como o que você verá abaixo. 


Constitui-se como objeto de estudo desta pesquisa a análise crítica acerca da forte influência midiática no que diz respeito às decisões judiciais prolatadas pelo Tribunal do Júri. Ao se deparar com a realidade, diante de um julgamento que leva à necessidade desse rito, percebe-se na prática debates fervorosos entre a acusação e defesa, envolvendo pessoas comuns deliberando acerca do futuro do réu e um juiz responsável por lavrar a sentença, tudo permeado por uma real guerra de nervos, o que se torna um ímã para a imprensa.
É comum a presença de jornalistas em auditórios de júri popular, aplicando o direito à comunicação social prevista na Carta Magna.  Todavia, a participação da mídia nem sempre cumpre sua função social, de modo que pode ser tanto benéfica quanto impactante ao negativismo e comprometedora à entrega da prestação jurisdicional. Para a mídia, o Princípio da Publicidade não pode ser interpretado de forma irrestrita, uma vez que, no júri, embora seja público o processo, há a imposição de alguns limites, como a obrigatoriedade da votação secreta dos julgamentos.
A idéia em questão é como esses dados são veiculados, ainda mais em casos de grande repercussão. Reportar publicamente um acontecimento significa entrega-lo ao seio social sem acréscimos de opinião particular, e essa possível ampliação ou distorção de informações, hora dada de forma errônea ou antiética tende a ferir o direito das partes quanto à eficácia jurídica e a princípios como o devido processo legal e presunção de inocência, consagrados pela Constituição Federal.
Seguindo essa linha de raciocínio, é preciso aceitar que o livre convencimento do juiz e dos jurados sofre influências externas ao processo, provenientes da exaltação da mídia a um determinado fato criminoso, haja vista que o sensacionalismo, a repercussão, as variantes e opiniões apresentadas na imprensa podem e certamente influenciam as decisões de cidadãos, juízes e membros do Ministério Público, pois não há como isola-los da vida em sociedade, apesar de sê-los considerados como figuras Estatais.
Assim, esse trabalho se direciona a todo o meio social, por se tratar de uma realidade palpável e polêmica. Para analisar o que pode acontecer no futuro, é preciso observar com visão racional o que norteia a contemporaneidade, sem desprezar as experiências pretéritas de todo um contexto sócio-cultural.