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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

OS BENEFÍCIOS DO CIGARRO



Todos já ouviram falar que cigarro causa câncer, impotência, deformações em fetos, entre outras muitas coisas grotescas. Infelizmente isto nunca fez ninguém parar de fumar, por uma razão muito simples, o cigarro é cheio de benefícios.

Veja bem, se você fuma, você deve saber que não é especial, que não é diferente, que você não passa de um simples viciado e contribuinte do sistema econômico. 

Aprecie como você ajuda a sociedade fumando. Se você começar a fumar aos 12 anos de idade e fumar até os 52 anos, você irá fumar por 40 anos. Fumando um maço de cigarros por dia você irá consumir até os seus 52 anos 14.480 maços de cigarro. 

Durante esse tempo você será um cidadão produtivo, cheio de saúde, que paga suas contas, paga a previdência social e mais um monte de coisas. O cigarro será o seu melhor amigo, sempre que você quiser relaxar, descansar, dar uma aliviada nos nervos, depois do sexo, depois do cafezinho, ele sempre vai estar lá por você. 

Você não irá se contentar em fumar um cigarro chinelão, um que custe apenas 1 real. Você quer que seu amigo seja sempre o melhor, o cigarro da moda, quanto mais caro melhor, mas por motivos de cálculos durante este texto você irá fumar o mais chinelão. 

A tributação de ICMS sobre bebidas e cigarros, varia de estado para estado. Vamos supor que o ICMS do cigarro no seu estado seja de apenas 25%. Após um ano com seu melhor amigo você terá gasto 365 reais com ele, e terá deixado para o governo, nada mais, nada menos que R$91,25, e mais uma vez você e seu melhor amigo ajudam a sociedade, pois com este dinheiro o estado paga o funcionalismo, investe em saúde, educação e muitas outras coisas. Vocês dois são de mais! 

Após quarenta anos de puro prazer você terá deixado para o estado 3.620 reais, sem contar a sua contribuição na previdência social e demais impostos. Além disto você ajudou a manter em funcionamento uma imensa cadeia produtiva, que gera milhões de empregos. 

Por incrível que pareça o seu hábito de fumar sustenta milhões de trabalhadores rurais, que por sua vez ajudam as indústrias automobilísticas (plantadeiras, colheitadeiras, adubadeiras, tratores...), de transportes, que levam o tabaco do campo para a indústria e da indústria para os pontos de venda, a indústria do papel, que enrola o cigarro, a própria indústria tabagista entre outras tantas. 

Infelizmente tudo na vida tem um preço. Após 40 anos de boas farras, o cigarro vai te presentear com um belo câncer. Nesse tempo você já vai ter sua família, seus filhos, vai estar quase se aposentando, mas por ordens de uns médicos otários você estará separado do seu amigão.


Logicamente isto não irá lhe impedir de continuar trazendo benefícios para a sociedade. Veja bem, o seu câncer mantém instituições de pesquisas médicas, que buscam a cura do câncer, dezenas de milhares de médicos e enfermeiros, que são necessários para cuidar das pessoas que como você também fumavam. O governo que só arrecadou com você não irá gastar com a sua aposentadoria. Por outro lado as funerárias não terão nenhum lucro extra com você, pois tudo que nasce tem que morrer.

Estatisticamente falando, você só irá morrer depois de levar a sua família a falência econômica. O seu filho que poderia ter um carro com o dinheiro que você fumou por quarenta anos anda a pé. Aquela faculdade que ele pretendia cursar vai dizer adeus, pois como você levou a sua família a falência ele não pode sustentar os estudos e tem que trabalhar.


 Como já dizia o ditado: "Estudar é a luz da vida, não estude. Poupe luz.", e desta forma ele não será grato a você de maneira nenhuma, a sua viuva que vai estar velha e caída poderá passar divertidas horas na fila do SUS tentando adquirir remédios para tratar de 40 anos de fumo passivo.

Concluindo a sua vida foi um sucesso, pois você nasceu, cresceu, se reproduziu e morreu, e de brinde você ajudou uma enorme cadeia produtiva, contribuiu com a previdência social e nunca precisou usar ela!

Um ótimo dia a todos!

Abraçao do Thy 

As praticas religiosas cristãs/ocidentais de cada dia....





É no domingo que me sinto mais puto com a religião. Com a religiosidade pra ser mais específico. No domingão aclamado como um dia para dedicar a família e aos amigos, portanto, e implicitamente, a Deus, porque quem diz amar a Deus e não ama o seu próximo engana a si mesmo e é um descarado, e se troca um happy hour com a família ou amigos por um entretenimento religioso cujo a taxa mensal suga escandalosos dez porcentos de sua renda, com o motivo certo de aplacar a consciência e sua dívida semanal com os céus, então, está trocando uma relação com Deus por uma relação de cunho consumista com o serviço ou produto religioso.


Demorei pra sacar isso! Por muito tempo, precioso por sinal, me “relacionei” com Deus por meio de práticas, compromissos e ritos que na medida dos anos provaram-se nada mais que um julgo e um fardo muito do sacana. Troquei muitos domingos com minha mãe por domingos com a igreja desempenhando o papel de prestar os serviços tão caros à religião e seus acionistas.



A minha avó, coitada, como era “do mundo”, corrijo, ainda é, não era dígna de passar tempo comigo, um santo em projeção na igreja. Misturar-me com “mundanos”? Só para falar de Jesus e pregar o Evangelho. Coisa que se resumia a exaltar a moral pregada pela igreja e depois explanar os motivos pelos quais o cidadão vítima do meu proselitismo iria para o inferno caso não acatasse minha lógica sagrada.


Canso de ver famílias e amigos deixarem de comungar de verdade uns com os outros porque têm a piedosa obrigação de não faltar os cultos ou missas ou seja lá como chamem os compromissos sagrados. Nada contra as pessoas se lançarem em suas crenças e ofícios religiosos. É um direito que elas têm, para prejuízo delas, tido como dever. Mas, quando isso me atrapalha… aí é canseira! Afinal, também tenho minhas obrigações no domingo. 



Dormir até tarde, até que o corpo diga: cheeega, tá bom, já tô novinho em folha! Almoçar com tranquilidade com a galera, com a família, com a namorada ou até mesmo sozinho, tranquilo e sossegado, assistindo ou ouvindo alguma coisa. Na hora em que todo mundo está indo para seus entretenimentos mensalmente pagos, eu geralmente vou para meus entretenimentos, digamos pré-pagos: cinema, pizzaria, sorveteria, shopping, etc. Alguma coisa que não arrombe minhas economias e que possa me dar um pouco de cultura, relacionamentos e escape de uma semana cheia de trabalho.


Até aí tudo bem! Uns vão para o culto ou missa, outros para o cinema ou um lanche com os amigos. O problema é quando esses mesmos indivíduos concorrem o horário e a discrepância de obrigações se cruzam. Nessa hora a religião só me fode… 

Vai ae uma pergunta basica do Thy: qual a coisa mais observada durante uma missa/culto? ... tempo... um beijo na boca de quem responder! 

Acertou quem respondeu O RELÓGIO! 

Thy