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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Afinal, o gato tem sete vidas?

Oiii Leitores! Essa semana fui surpreendido por um conjunto de gatos pré-adolescentes passeando no meu quintal, sem nenhum medo de serem apedrejados (devem ter nascido de uma fêmea prenhe que andava pelos muros) ... Os bichanos nao me incomodam, desde que nao rasguem todo os meus sacos de lixo e façam uma farra de sujeira, um cabaré diário. Por isso tenho saudades de minha cadela Luana, com ela por perto, nenhum felino se aproximava pra fazer nenhuma arte.

Mas e essa história de que gatos tem 7 vidas? Tou ferrado! decerto entao serão, pela lógica, "vinte e uma vidas" (3 gatos) esgravatando meu lixo e namorando no telhado...Sabe-se que essa cultura de se acreditar que os gatos tem 7 vidas vem da literatura clássica em que os felinos eram companheiros fiéis de bruxas, que os presenteava com longa vida.

Biologicamente falando, os gatos já nascem equipados com um incrível arsenal, apesar de só possuírem realmente uma vida. Quando se fala em sobrevivência são poucos os animais competentes como o gato, pois ele consegue viver em praticamente qualquer lugar até mesmo no deserto, deve ser por isso que surgiu o mito, mas vejamos o que qualifica esse felino como detentor de tantas vidas.

Os gatos tem sentido muito aguçado detectando facilmente problemas ao seu redor sendo por isso difícil de apanhá-lo de surpresa, é um exímio velocista a curta distância, sobe em arvores e paredes rapidamente, seu corpo é fino e flexível e passa em local muito apertado (basta passar a cabeça), tem o paladar bastante apurado conseguindo assim escapar de envenenamentos (diferentemente do cachorro)... Fruta que caiu!

Os danados, ainda, quando caem, conseguem endireitar o corpo ainda no ar para que tenha um pouso suave e é extremamente cauteloso preferindo sempre fugir, mas se for encurralado ele não faz cerimônia para usar suas unhas. Com todas essas características da pra saber por que existe esse mito de que gato tem sete vidas.  

Tenham um excelente resto de semana!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Série " Chatos e Chatisses" : Criança Chata!!!

Pow, que criança chata! 
Assim começa uma série quinzenal sobre a chatisse nossa de cada dia. Vou ordenar pelo senso comum relativo às faixas etárias clássicas em cada texto, a começar por nossos fofos 'baixinhos', né Xuxa? kkkk.... Vale a pena elucidar que o conteúdo não tem nenhuma base científica, se trata apenas de observação e sátira cotidiana.


A criança chata te encara e conversa com você, como se fosse um pequeno adulto. Ela observa o que você faz, te olha com olhos compridos e com a sua voz infantil não vacila antes de soltar uma crítica.

Os pirralhos irritantes estão preocupados demais com as coisas que possuem, e querem cada vez mais e mais. Eles não se importam em respeitar qualquer pessoa, pois esqueceram de ensinar para a criança chata o que ‘respeito’ quer dizer (ou fazem “vista grossa”).

A criança chata costuma agir como se fosse o único ser importante no universo e – por isso – por ser o único ser que existe pode abrir o berreiro, chorar e chamar atenção dos seus pais que são provavelmente adultos muito, muito chatos.

É o tipo da criança que irrita por estar por perto, pois é uma criança adultescida demais. Aliás, essa criança aprendeu que viver é um jogo de conquista: ensinaram a ela que o correto é valorizar e puxar o saco de quem te presenteia e descartar aquela que – materialmente – nada tem a oferecer.

A criança chata é aquela que sempre – eu disse SEMPRE – é a primeira a chegar quando você usa expressões como: UAU!, Mas Que DIABO é isso ou PQP! e fica lá, vasculhando, observando, te olhando com cara de tacho para depois contar o ocorrido aos adultos chatos.

A criança chata sabe todas as músicas das propagandas. E diga-se de passagem, a criança chata sabe toda a programação da tevê, que horas passa o quê, quando e porque.

A criança chata costuma cantar em inglês demonstrando o quanto já sabe falar outro idioma, e por não sofrer a correção dos pais [que como já sabemos são bastante sacais] ela continua abafando, fazendo inveja à prima que não sabe o que ‘good morning’ significa.

A criança chata costuma contar para outras crianças o quanto o brinquedo custou caro e até revela – que absurdo! – o preço do presente que pediu ao papai noel.

... E por estar de longe mas espiando sobre meus ombros o que estou escrevendo, A CRIANÇA CHATA CORRE UM SÉRIO RISCO DE SER ESGANADA a qualquer minuto.

sábado, 14 de maio de 2011

Quem inventou o cigarro?


Produto é criação européia inspirada em antigo hábito indígena

por Lívia Lombardo
Tudo indica que os primeiros fumantes foram os índios das Américas. Para alguns pesquisadores, os antigos moradores do nosso continente começaram esse hábito 8 mil anos atrás. Mas o cigarro como o conhecemos, com folhas de tabaco picadas e enroladas em papel, é uma invenção européia. 
Para entender essa história, é preciso voltar ao século 10. Data dessa época o primeiro registro arqueológico do uso de tabaco. Trata-se de um vaso de cerâmica, decorado com a imagem de um grupo de maias tragando folhas enroladas com uma espécie de barbante. As estratégias para enrolar as folhas variavam. Os astecas as colocavam dentro de tubos de cana, e outras tribos as envolviam em cascas de milho. Em 1492, Cristóvão Colombo desembarcou na América. Junto com ele veio o navegador espanhol Rodrigo de Xeres. Depois de provar um cachimbo dos índios das Bahamas, ele não ficou um único dia sem fumar.
 Na volta para casa, levou tabaco na bagagem. Logo os europeus criaram outras formas de consumir a folha. Ainda no século 16, surgiram os charutos, que eram caros e restritos aos ricos. Mas os trabalhadores de Sevilha arranjaram um jeito para dar suas tragadas: eles apanharam restos de charutos nas ruas, picaram tudo e enrolaram em papel. 
Nascia assim o cigarro. Passaram-se 300 anos até que ele se popularizasse. Em 1880, 58% dos usuários de tabaco mascavam fumo e só 1% preferia cigarros. A situação começou a mudar em 1881, quando o americano James Bonsack (1859-1924) inventou a máquina de enrolar o produto. Durante a Primeira Guerra, a distribuição nas trincheiras multiplicou o mercado. Hoje, 1,1 bilhão de pessoas fumam. Recentemente, vários países europeus (e também alguns estados do Brasil) aprovaram leis que proíbem o consumo de cigarro em lugares públicos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dor ...


Algumas dores são localizadas. Outras se disseminam; tudo dói. Explico melhor. Algumas feridas só machucam no local; uma queimadura, um espinho, uma contusão, indicam exatamente o lugar e o tipo de dor. Mas há sofrimentos que se alastram de tal maneira que se perde inclusive a origem da ferida. Basta apertar onde foi machucado e sensações desagradáveis se espalham como ondas.

A dor fica sistêmica. Mas isso vale não só para o físico. Há feridas da alma que são septicêmicas... As feridas narcísicas, por exemplo, não machucam apenas em um determinado ponto. Elas se transformam em agonias integrais. Feridas narcísicas são as que vêem da infância ou quando o esforço de firmar a identidade foi frustrado. E sempre que alguém toca nessas ulcerações da alma, tudo sofre.

Educação, finesse e sensibilidade não vêem de berço. São construções que demoram às vezes a vida toda. Nesta geração individualista, em que as pessoas mal se preocupam com a felicidade alheia, já faltam espaços para cuidar de tantos que pedem ajuda para dores que nem eles mesmos conseguem expressar.