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segunda-feira, 14 de março de 2011

Mudando de assunto.... estou viciado nesse disco




Pra minha alegria, ganhei um toca-discos de meu amor..... e estou viciado em um LP (velhinho) de Elza e Miltinho de 1967 que me foi dado de presente por  minha tia Vilany ..... belas vozes, arranjos agradaveis, esse trabalho me da uma alegria imensa quando escuto...


A dupla misturou tons, enxergou na voz da guerreira Elza Soares, e pra essa época foi uma ótima oportunidade para montar um projeto cheio de ousadia: uma releitura de parte da vida musical da cantora, tendo como base esse supramencionado álbum de 1967 da artista (ooops, dos artistas, mas Elza se destaca). Em termos simples, se trata de interpretações livres, com ritmo e muito swing inspirados nesse fênomeno da música popular brasileira.

Abaixo, o link para download:



Super beijo do Thy

Debates sao sempre bem vindos - Lei anti- Homofobia !!!!!!!! (tema de minha monografia em Direito)



O jornalista e escritor Guilherme Fiúza publicou em seu blog o texto "Moralismo gay", uma crítica a lei que torna crime a homofobia no Brasil. Para ele, a lei que condena a discriminação de pessoas por gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero quer colocar uma mordaça nos retrógrados, "moralismo combatido com moralismo". "Esse projeto de lei que o Senado vai votar, criminalizando atos de preconceito contra os gays, não poderia ser mais preconceituoso", diz.
O projeto nº 122/06, relatado pela senadora Fátima Cleide (PT-RO) altera a lei 7.716/99, que trata de crimes de discriminação por raça, cor, etnia, religião e nacionalidade. A proposta é estender as punições aos comportamentos homofóbicos. Passaria a ser crime impedir, recusar ou dificultar o acesso ao mercado de trabalho e a ambientes públicos ou privados por causa de orientação sexual.
"Pelas novas regras propostas para a vida em sociedade, se um proprietário não alugar seu imóvel para um homossexual, por exemplo, pode ir preso. O motivo pode até ter sido a falta de confiança no fiador, mas o inquilino recusado poderá alegar que foi discriminado por sua opção sexual", diz o texto de Fiúza.
Os evangélicos organizaram uma manifestação em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do projeto de lei. Eles defendem a "liberdade religiosa" e não querem ser criminalizados por condenarem a homossexualidade. "A bíblia é homofóbica? E agora, vão rasgar a bíblia?", diziam os cartazes dos manifestantes.
Para o senador Marcelo Crivella, organizador do protesto, o projeto é inconstitucional, pois vai contra as liberdades individuais. "Concordo que é preciso garantir os direitos humanos dos homossexuais e acabar com o preconceito e a discriminação. O problema é como fazer isso sem que se fira o direito de liberdade de culto, expressão, fé e opinião", afirma.
Outro dispositivo excluído pelo bispo da Universal (FDP) é o que torna crime "impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público" de homossexuais nos quais isso seja permitido aos heterossexuais. "Daqui a pouco vão fazer sexo debaixo das nossas janelas e não poderemos dizer nada, porque será discriminação, será crime", protestou recentemente o senador Magno Malta (PR-ES), também pastor evangélico e o mais feroz opositor ao projeto no Senado.
"Os homossexuais também têm de aprender a lidar com a diferença de pensamento e opinião. O Estado não pode se meter na religião. Caso esse projeto vire lei, o pastor homossexual não vai poder ser demitido. Os professores dos institutos bíblicos e das escolas dominicais também não, porque têm vínculo empregatício", reclama o senador fluminense.
De acordo com estatísticas levantadas por entidades ligadas ao movimento gay, a cada dois dias um homossexual é morto no país, vítima do ódio e da intolerância despertadas por sua orientação sexual.
"É um projeto necessário, que vem em boa hora colocar um freio nos mais de 100 homicídios que ocorrem no país a cada ano envolvendo homossexuais", defende o senador Geraldo Mesquita Jr (PMDB-AC), vice-coordenador da Frente Parlamentar Cidadania GLBT, composta por 222 congressistas.
A proposta, apresentada pela primeira vez em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP), altera o Código Penal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e considera crime a dispensa do trabalhador em função de sua orientação sexual e prevê até cinco anos de prisão para quem discriminar qualquer cidadão por sua orientação sexual.
Além disso, estabelecimentos como igrejas, hotéis, motéis e restaurantes, por exemplo, não poderão se recusar a receber homossexuais. Também fica vedado qualquer tipo de discriminação no aluguel e venda de imóveis ou mesmo na seleção ou na promoção de pessoal nas empresas e no sistema de ensino.
Na sua opinião, a lei contra homofobia deve ser aprovada?
Abracao do Thy

Sensacionalismo agrada (o povo adora tragedia), mas degrine o jornalismo


Com todo respeito ao "direitos autorais " da imagem, achei cômica ( LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.


Thyago Pinto de Sousa

O veículo de comunicação é o responsável e o jornalista co-autor das violações e discriminações que se perpetram contra acusados de práticas anti-sociais. A imprensa, particularmente a TV, atua com um olho na câmera e outro no monitor que expressa o índice de audiência. A exploração de notícias sensacionalistas em geral resulta em audiência, mas também pode gerar mais violência.

A crítica é do jornalista Heródoto Barbeiro, âncora do Jornal da CBN, um noticiário matutino da rádio de mesmo nome e do Jornal da Cultura, programa noturno da TV Cultura de São Paulo, emissora estatal paulista. Vale a pena ressaltar que isso tambem foi comentado na TV estatal Rede Sat Tocantins, por Tina Santo. 

Ele lembra que o efeito da mídia na vida dos seus alvos é devastador, quando divulga notícias falsas em seus equívocos de apuração. 
Para ilustrar, ele se recorda do clássico “caso da Escola Base”, em São Paulo, onde uma notícia sensacionalista denegriu irremediavelmente a reputação dos responsáveis pela escola, acusados de exploração sexual contra seus alunos.
“Foi uma trama de tais proporções que passou a ser um verdadeiro divisor de águas na imprensa do país. “Fizemos contra os donos da escola uma denúncia construída em cima da investigação de um delegado, que os jornalistas simplesmente aceitaram como verdadeira, sem qualquer confirmação. A transformamos em reportagem caluniosa e usurpadora dos direitos humanos”. Mais tarde a própria TV Cultura iria apurar os fatos, desmentir as investigações oficiais e corrigir o erro. 

Barbeiro lembra que mais tarde toda a mídia repetiria o erro, desta vez no episódio que ficou conhecido como “crime do Bar Bodega”. “A polícia prendeu três rapazes e mostrou-os à imprensa. O caso ganhou destaque e, uma semana depois, um promotor veio a público dizer que tudo era uma farsa e que os rapazes confessaram mediante tortura”.

Receituário – Jornais mais sensacionalistas, segundo Barbeiro, costumam chamar suspeitos de ladrões ou assassinos, como se já tivessem sido julgados. “Este é o receituário do jornalismo que exacerba emoções e transforma alguns jornalistas em policiais, juízes e, às vezes, executores da sentença”.

A mídia eletrônica noticiando os fatos no mesmo dia em que ele acontece, e a impressa reproduzindo no dia seguinte com grandes cartazes nas bancas de jornal, completam-se com força para inspirar a indignação da população diante de um crime; e, no imaginário popular, o criminoso tem de pagar severamente, sem conforto. “Tem de ser atirado às masmorras, como aquelas mostradas em rebeliões. Uma cela fétida com um monte de pessoas empilhadas. É um bandido julgado pela mídia e que deve começar a pagar imediatamente. É um estímulo à vingança e não à Justiça. É isto que a mídia incita”, observa.

Heródoto Barbeiro sugere que representantes da sociedade civil e de entidades de defesa dos direitos humanos façam uma marcação cerrada sobre a mídia, para que respeite os limites estabelecidos pelo código de ética. “A imprensa não altera a legislação penal, mas tem forte dose de influência sobre tudo isso. A sua contribuição social não pode parar no sensacionalismo e na espetacularização da notícia”, argumenta o jornalista.

eh isso ae galera


Abracao do Thy

Momento "amor pelo planeta" - Sutilezas da Manipulacao Midiatica


Antes de ler o texto, verifique como anda a sua vacina anti-manipulação midiática: Se nada lhe parecer estranho, é bom reforçar a dose!
Ahhh detalhe: sei q irao reparar a falta de acentos gramaticais, sinais de nalasilacao, cedilha.... acontece que meu teclado eh mais paraguaio que tudo e esta com falhas tecnicas....
Enfim, no começo deste mês, um grande jornal de São Paulo publicou um caderno especial sobre o “aquecimento local” (obs: imaginem isso aqui em Tocantins, que ja e um ensaio pro inferno maniqueista/cristao/judaico/islamico). As matérias sobre a contribuição da cidade para a catástrofe ambiental foram produzidas por alunos de um “curso aplicado de jornalismo” realizado pelo jornal. Confiram isso no site da Unesp, na pagina do curso de jornalimo.
No “infográfico” sobre os principais emissores de CO2 na cidade, dois detalhes pitorescos.
Em vez de informar claramente que os principais responsáveis pela catástrofe climática na cidade são os automóveis particulares, o texto prefere dizer “veículos leves”, misturando as 480 mil motos e os 5,6 milhões de carros na mesma conta (com o agravante de que as motocicletas emitem aproximadamente 1/4 do CO2 que sai dos escapamentos dos carro).
Mesmo citando textualmente que os carros e motos são os grandes responsáveis pela contribuição paulistana às mudanças climáticas antrópicas, a figura escolhida para ilustrar o “setor de transportes” foi um… avião (pra sair da mesmisse).
Talvez porque as imagens de carros já ocupem boa parte do jornal, em propagandas e classificados que são responsáveis por boa parte da receita da empresa jornalística,  que por sinal pretendo seguir carreira.
Abracao do thy